https://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/issue/feedRevista Coletânea2024-09-24T16:02:38-03:00D. Anselmo Chagas de Paiva OSBrevista.coletanea@corporativo.fsbrj.edu.brOpen Journal Systems<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>COLETÂNEA é uma publicação semestral da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro. A revista tem como objetivos o incentivo à pesquisa, a produção de conhecimento e a divulgação do pensamento filosófico e teológico, contribuindo para a integração da comunidade acadêmica em graduação e pós-graduação e para a promoção do intercâmbio de experiências com outras instituições do país e do exterior.</span></p></div></div></div>https://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/429Revista de Filosofia e Teologia da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro2024-09-24T15:02:58-03:00Mosteiro de São Bento do Rio de Janeirochagasdepaiva@gmail.com2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mosteiro de São Bento do Rio de Janeirohttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/422“Vós sois meus amigos” (Jo 15,14): uma perspectiva bíblica sobre a amizade2024-09-24T10:08:17-03:00D. Basílio da Silva, OSBd.basilio@corporativo.msbrj.org.br<p>A perspectiva bíblica sobre a amizade tem o seu ponto de partida <br>no ato criador de Deus, descrito no Livro de Gênesis, e à luz da revelação <br>apresenta as diversas nuances da amizade para exprimir o dom da Aliança <br>feito aos homens. Desse processo decorre a reflexão veterotestamentária <br>sobre a amizade humana, formando um quadro com descrições realistas <br>sobre a verdadeira face da amizade. No Novo Testamento, o Evangelho <br>joanino apresenta uma profunda perspectiva sobre a amizade, desta vez <br>iluminada pela Páscoa do Salvador. As palavras e as ações de Jesus formam <br>o caminho pelo qual o discípulo progressivamente entra no Mistério Pascal <br>e tem a sua natureza transformada pela força da Palavra de Cristo, que <br>declara aos seus discípulos: “Vós sois meus amigos” (Jo 15,14).</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 D. Basílio da Silva, OSBhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/423A amizade monástica no pensamento de Doroteo de Gaza2024-09-24T11:09:25-03:00Fernando Rivas, OSBdecanoteologia@anselmianum.com<p>Este artigo explora a visão de Doroteu de Gaza sobre a amizade <br>monástica, baseando-se em suas palestras e ensinamentos. Doroteu <br>apresenta a amizade não apenas como uma relação humana, mas como um <br>reflexo do amor de amizade de Deus pelo homem, plenamente revelado <br>em Cristo. A amizade divina manifesta-se na encarnação e na Última Ceia, <br>onde Jesus chama amigos aos seus discípulos. Doroteo sublinha que a vida <br>monástica é um meio para restaurar esta amizade com Deus, superando <br>a “filautia” (amor desordenado por si mesmo). Através da humildade, da <br>obediência e da oração mútua, os monges podem viver uma verdadeira <br>comunhão de amizade, seguindo o exemplo de Cristo.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernando Rivas, OSBhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/424Escuta e amizade: binômio necessário para relações humanas2024-09-24T11:13:11-03:00Ademilson Tadeu Quirinopeatquirino@gmail.com<p>O presente artigo busca compreender o binômio escuta e amizade <br>no contexto integral e integrador da pessoa humana, tendo como base a <br>fraternidade universal e a amizade social. Levando-se em conta que hoje <br>as redes sociais estabelecem uma nova modalidade de relações sociais e de <br>amizade, cada vez mais fluentes e pouco duradouras, efêmeras, líquidas e <br>fluidas, o objetivo aqui é despertar o leitor para uma reflexão mais apurada <br>sobre a necessidade de educar a própria escuta, a fim de viver, de forma <br>consciente e saudável, relações mais sólidas e duradouras.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ademilson Tadeu Quirinohttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/425Tomás de Aquino: entre a Amizade e a Caridade2024-09-24T11:18:26-03:00Carlos Frederico Calvet da Silveiracarlos.silveira@ucp.brThiago Leite Cabrerathiago_cabrera@puc-rio.br<p>Amizade e caridade são dois conceitos que se referem à <br>perfeição ética do homem. Dentre os pilares da Filosofia Prática de matriz <br>aristotélica, está a compreensão de que a essência humana se realiza na vida <br>comunitária da pólis. Sob essa inspiração, Tomás de Aquino, defende que <br>a Cidade é uma sociedade perfeita, porém que ela é sobretudo um meio <br>para o aperfeiçoamento humano. Aristóteles, por outro lado, defende que <br>o modelo da vida política é a amizade e que, nesse sentido, a finalidade da <br>vida humana encontra-se na pólis. Embora Tomás assuma grande parte da <br>reflexão aristotélica acerca da amizade, a mensagem cristã inseriu a caridade <br>no rol das virtudes, considerando-a forma de todas as virtudes, éticas, <br>dianoéticas e teologais. A caridade, que é o motor da vida cristã, o que de <br>certo modo parece diminuir o valor da amizade e abrir um conflito entre <br>amizade e caridade. Tomás, contudo, chega a unir os dois conceitos ao falar <br>de ‘amizade de caridade’. Este artigo seguindo uma revisão bibliográfica que <br>abrange tanto as obras de Tomás como autores contemporâneos, mostra <br>claramente a distinção amizade e caridade; evidencia ainda que, para <br>Tomás, a caridade, diferentemente da amizade, é virtude que conduz o <br>cristão nesta vida, mas permanece na vida eterna, onde atinge sua perfeição <br>plena. A caridade, diferentemente da amizade, tem objeto específico, que é <br>Deus, e é por meio da caridade, isto é, pelo amor próprio de Deus, que o <br>cristão ama seus amigos.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carlos Frederico Calvet da Silveira, Thiago Leite Cabrerahttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/426Teresa de Lisieux e a amizade2024-09-24T11:24:24-03:00Jean-Marie Laurierjmlaurier58@gmail.com<p>Teresa de Lisieux é menos conhecida na dimensão da amizade <br>espiritual e humana do que Santa Teresa d´Ávila. Suas experiências <br>negativas na infância e adolescência avaliadas com os critérios pessimistas <br>do livro da Imitação de Cristo poderiam enganar. Na última etapa de sua <br>vida no Carmelo teresiano, em coincidência com a doença física e com a <br>noite da fé e da esperança, Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face <br>recebeu como um divino presente a amizade de uma irmã mais jovem, <br>a quem devia formar no carisma teresiano e que tinha condicionamentos <br>familiares e temperamentais complicados: Irmã Maria da Trindade. As <br>cartas da santa de Lisieux e os diversos testemunhos manifestam a grande <br>maturidade e liberdade na amizade pela mais jovem Doutora da Igreja e <br>mais ilustre discípula de São João da Cruz.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jean-Marie Laurierhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/427A transformação antropológica e a educação da fé: a amizade como critério de autenticidade2024-09-24T11:32:59-03:00Luís M. Figueiredo Rodriguesrevista.coletanea@corporativo.fsbrj.edu.br<p>A partir do desafio constatado no Diretório da Catequese de 2020, <br>segundo o qual as redes sociais digitais estão a promover uma alteração não <br>só cultural, mas antropológica, este texto discute o modo como a educação <br>da fé pode realizar a sua missão, sem esquecer que a fé é sobretudo uma <br>relação de amizade com Deus. Reconhece-se que graças à plasticidade <br>do cérebro, este deixa-se influenciar e moldar pelos comportamentos e <br>ambientes em que se vive. Com isso, surgem alterações cognitivas que se <br>manifestam nas modificações na perceção, na atenção, na memória e no <br>pensamento. Aliás, o papa Francisco já o tinha denunciado ao dizer que, <br>«não favorecem o desenvolvimento da capacidade de viver com sabedoria, <br>de pensar profundamente, de amar generosamente» (Laudato Si’, 47). Para <br>que a educação da fé possa dar uma resposta cabal, importa assumir alguns <br>desafios e recursos da tradição cristã: deixar de se concentrar nas respostas <br>e fixar-se nas perguntas; centrar-se mais nas pessoas que nos conteúdos; e, <br>por fim, privilegiar a narração mais que a explicação das ideias.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luís M. Figueiredo Rodrigueshttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/428CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024: Fraternidade e amizade social2024-09-24T14:35:42-03:00D. Anselmo Chagas de Paiva, OSBd.anselmo@corporativo.msbrj.org.br<p>A resenha apresenta uma reflexão sobre o texto-base da Campanha da Fraternidade de 2024, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que procurou resaltar a Fraternidade e a Amizade social, tendo como base a carta encíclica "Fratelli Tutti" do Papa Francisco, onde nos convida a construir no nosso dia a dia uma sólida convivência universal.</p>2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 D. Anselmo Chagas de Paiva, OSBhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/421Editorial2024-09-24T08:53:10-03:00D. Bento de Aviz, OSBd.bento@corporativo.msbrj.org.br2024-09-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 D. Bento de Aviz