https://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/issue/feedRevista Coletânea2024-12-11T08:28:26-03:00D. Anselmo Chagas de Paiva OSBrevista.coletanea@corporativo.fsbrj.edu.brOpen Journal Systems<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>COLETÂNEA é uma publicação semestral da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro. A revista tem como objetivos o incentivo à pesquisa, a produção de conhecimento e a divulgação do pensamento filosófico e teológico, contribuindo para a integração da comunidade acadêmica em graduação e pós-graduação e para a promoção do intercâmbio de experiências com outras instituições do país e do exterior.</span></p></div></div></div>https://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/443Análise exegética do Salmo 146 e a ação messiânica de Jesus de Nazaré2024-12-09T08:14:09-03:00Leonardo Agostini Fernandeslaf2007@puc-rio.br<p>O orante do Sl 146 mostra-se convencido de que o Senhor, Deus <br>de Jacó, é o verdadeiro condutor da história humana. Tempo, espaço e o <br>que acontece no mundo lhe estão submetidos. Por isso, o Senhor frustra <br>os planos dos perversos e cuida dos menos favorecidos. Subjaz a seus feitos <br>salvíficos a eliminação do caos, intervenção que cria e devolve harmonia <br>nas relações humanas. É a passagem das injustiças para um horizonte de <br>paz pela justiça restabelecida. É demonstração da presença e da ação do <br>Senhor no mundo. É seu reinado estabelecido, frustrando os projetos de <br>sucesso, de poder e de vida fácil que tomam conta da mente e do coração <br>dos prepotentes. A certeza de fé, proposta pelo orante, aponta para o fato de <br>que a força do ímpio é aparente, mas a potência do Senhor é eterna. Assim, <br>o Reino de Deus se traduz em reinado pela obediência incondicional da <br>fé dos ḥasîdîm, que alcança a sua máxima expressão e concretização em <br>Jesus de Nazaré, em quem Deus reina total e livremente, e por quem atesta <br>a sua divina providência, socorrendo os mais necessitados e ensinando <br>a fazer de igual modo. O artigo está estruturado em introdução, quatro <br>tópicos, considerações finais e referências bibliográficas. Do ponto de visa <br>metodológico, abordagens diacrônicas e sincrônicas foram conjugadas, a <br>fim de se obter uma compreensão mais abrangente do texto em si e com <br>outros corpora da Bíblia.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leonardo Agostini Fernandeshttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/444Céus, terra e Israel (Sl 148)2024-12-09T08:46:20-03:00Matthias Grenzermgrenzer62@gmail.comFernando Grossgrossfernando@gmail.comJonas de Souza Nettojonas@datahouse.com.br<p>A Bíblia Hebraica reflete, amplamente, sobre Israel. Nesse <br>sentido, também o Salmo 148, como poema lírico artisticamente composto, <br>culmina num olhar para esse “povo” (v. 14a.c). Descreve-o como “próximo” <br>ao Senhor, Deus de Israel (v. 14c), justamente por este último “ter exaltado <br>o chifre/poderio” (v. 14a) dos “seus fiéis” (v. 14b). No entanto, o versículo <br>final do Salmo 148 ganha seu sentido pleno apenas dentro do contexto <br>formado por todo o poema. Com isso, observa-se que o “louvor por parte <br>dos filhos de Israel” (v. 14b-c), em princípio, é antecedido e/ou ocorre em <br>sintonia com o “louvor” a ser entoado pelos “céus” (vv. 1b-6b) e pela “terra” <br>(vv. 7-13). Assim, o presente estudo se propõe a reler o Salmo 148 em vista <br>dos diversos espaços nele mencionados, prevalecendo a pergunta sobre as <br>interconectividades e/ou interdependências entre céus, terra e Israel, assim <br>como entre os diversos seres que lhes pertencem, humanos e não humanos.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Matthias Grenzer, Fernando Gross, Jonas de Souza Nettohttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/445Aspectos Pneumatológicos do Sacramento da Crisma2024-12-09T09:10:37-03:00Rafael Cerqueira Fornasierperafaelfornasier@gmail.comJorge Ricardo da Silva Valoisjorge.valois@ucsal.edu.br<p>O presente trabalho possui como temática a dimensão pneumatológica existente na teologia do sacramento da Crisma. Dessa forma, apresenta alguns dados histórico-teológicos na economia da salvação que fundamentam a sacramentalidade da Confirmação. Além disso, apresenta uma reflexão sobre os efeitos, sempre a partir da dimensão pneumatológica, que o referido sacramento manifesta na vida do crismado, especialmente o seu caráter de consagração. Como metodologia, foi utilizado o método de pesquisa qualitativa, com emprego de revisão bibliográfica. Portanto, pode[1]se afirmar que a Crisma possui, na economia da salvação, seus alicerces na missão do Espírito, desde a Criação, batismo no Jordão e Pentecostes, atualizando no fiel a mesma graça infusa nesses momentos histórico[1]salvíficos. Ademais, a unção crismal promove uma maior configuração a Jesus, o Cristo de Deus, e sua missão de anúncio e testemunho.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pe. Rafael Cerqueira Fornasier, Jorge Ricardo da Silva Valoishttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/446O Sacramento da Confissão como sacramento da misericórdia2024-12-09T09:38:29-03:00Douglas Alves Fontesdouglasafontes@yahoo.com.br<p>O Sacramento da Confissão, hoje mais do que nunca, tem feito parte da vida da Igreja, tanto para os que o administram como para os que o recebem. Contudo, ainda precisa ser compreendido e celebrado com mais consciência por parte do ministro e do sujeito que o recebe. Atualmente, somos testemunhas de duas tendências opostas acerca desse sacramento: uma rigorista e outra laxista. O presente artigo busca retomar a doutrina sobre o sacramento da penitência, mas iluminando-a com a reflexão do Cardeal Walter Kasper e as indicações claras, precisas e profundas do Papa Francisco. Todo esse caminho será percorrido, fazendo memória do grande Ano Santo da Misericórdia.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Douglas Alves Fonteshttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/447“Spes Non Fallit”. A ontologia da esperança como virtude cristã.2024-12-09T11:59:15-03:00José Rafael Solano Duránsolanodu69@gmail.com<p>Esta dinâmica de busca e encontro nasce no homem que tende para a busca do futuro vivendo sua tensão do que seja realmente seu ser e para onde irá quando se defrontar com um limite brusco de sua existência. A resposta tem que vir de algo que lhe garanta uma promessa, uma realização, já que as ciências modernas, a psicologia, a psicanálise, a sociologia e até mesmo a medicina e a história não foram capazes de dar uma resposta satisfatória à existência humana, pois se apoiam em aspectos superficiais do homem. Novamente o homem se encontra com o seu vazio e até mesmo se perde no seu vasto horizonte na busca de tender para o futuro, realizar-se plenamente em tudo o que executa e mais e mais caminha entre inquietude e insatisfação. Nem mesmo a experiência religiosa oferece uma resposta para o mistério do homem e sim esclarece quão grande e profundo mistério é o homem que encontra a resposta de sua existência e para onde tende somente em Deus, o Ser Absoluto e Nele repousa todas as suas inquietações e misérias.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 José Rafael Solano Duránhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/448 Sonhos e visões na hagiografia monástica e os painéis da igreja do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro2024-12-10T09:00:56-03:00D. Mauro Maia Fragoso, OSBmaurofragoso@gmail.com<p>Este artigo, como o título já indica, trata de quatorze hierofanias denominadas sonhos ou visões relacionados a treze monges de diferentes países europeus em torno da passagem do primeiro para o segundo milênio da era cristã. Além da importância dessas representações imagéticas para a manutenção da fé na comunidade local, o artigo ressalta também a importância da continuidade na transmissão da cultura de uma geração para outra, tendo em vista a preservação do entendimento das cenas e personalidades retratadas nos painéis inicialmente pintados por Frei Ricardo do Pilar na segunda metade do século XVII, mas que sofreram significativas intervenções entre os séculos XVIII e XXI. Uma das inquietações no tocante à identificação das imagens é o fato das mesmas passarem de uma comunidade a outra como um patrimônio material desprovido da transmissão imaterial entre as duas comunidades subsequentes.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 D. Mauro Maia Fragoso, OSBhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/449Pareidolia nas supostas imagens de moedas no Sudário2024-12-10T10:32:37-03:00Cláudia de Almeida Netonetoclaudia@hotmail.comLuiz Cláudio Moraes Correialuiz.claudio@professor.fsbrj.edu.br<p>O Sudário de Turim continua desafiando a ciência e os cientistas das mais diversas áreas do saber. O presente trabalho se detém nas imagens de moedas que parecem ter sido colocadas sobre os olhos da figura do homem morto que foi aí impressa, na qual se vê a possibilidade do efeito da pareidolia. Baseando-se em recentes pesquisas apresentadas na Pós-graduação em Estudos do Sudário, no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum por diversos especialistas, busca-se evidenciar que as imagens das supostas moedas não parecem ser imagens verídicas, como até então se acreditava, mas efeitos de ilusão de óptica, próprios da pareidolia. Com foco neste efeito, pode-se concluir que esta ilusão de óptica das moedas está em consonância com o ritual judaico de sepultamento da época.</p>2024-12-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cláudia de Almeida Neto, Luiz Cláudio Moraes Correiahttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/450A teoria da verdade segundo Santo Tomás de Aquino: uma leitura atenta a partir do De Veritate e da Summa Theologiae2024-12-10T10:46:02-03:00Lúcio Souza Loboluciosouzalobo@gmail.comMarco Antônio Pensakmarcopensak@icloud.com<p>Estas reflexões têm como objetivo demonstrar como a teoria da verdade de Santo Tomás de Aquino é subtilizada entre o início e a maturidade da sua vida intelectual. Para atingirmos este objetivo, servir-nos-emos de duas obras de Santo Tomás de Aquino. Primeiramente, estudaremos o De Veritate, que trata da verdade como um transcendental e insiste sobre o fato de que ela está primeiramente nas coisas. Em segundo lugar, o nosso estudo será concentrado na Summa Theologiae. Esta obra apresenta uma subtilização do pensamento de Santo Tomás na medida em que ele introduz uma reinterpretação da verdade segundo a qual ela, ainda que sendo um transcendental que acompanha todo o ser, é antes algo próprio do intelecto. Quanto à primeira obra, analisaremos o primeiro artigo da primeira questão, que trata da natureza da verdade e do fato de o ente a preceder. Com relação à segunda, examinaremos o primeiro artigo da décima sexta questão da Prima Pars, no qual o Doctor Angelicus questiona se a verdade se encontra na coisa, ou tão somente no intelecto.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lúcio Souza Lobo, Marco Antônio Pensakhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/451A verdade nos tempos da insolidez2024-12-10T10:57:27-03:00Rodrigo Portellarodrigo@portella.com.br<p>O conceito do que chamamos verdade, tanto no campo acadêmico como no campo doutrinário do cristianismo, é questão tantas vezes polêmica. Enquanto filosofias contemporâneas aludem a que a realidade seja um constructo humano, tornando-a relativa e insubstancial, tradicionalmente o cristianismo sempre entendeu que há verdades fundamentais, tanto na ordem da natureza – lei natural – como na ordem da graça – verdades sobrenaturais. Contudo, quais as consequências que a Igreja, hoje, tira de sua tradicional compreensão sobre a verdade para sua pastoral e missão? E a teologia, ao se debruçar sobre as doutrinas católicas, ainda entende os dogmas da fé de forma ortodoxa, como verdades inalienáveis? O presente artigo quer achegar-se a tais questões realizando breve e livre reflexão sobre o conceito e realidade da verdade e, inspirado na obra e pensamento de Gustavo Corção, buscar compreender como hoje, particularmente na Igreja e em sua ação pastoral, a questão da verdade tem se tornado um problema de fundo para a própria compreensão que a Igreja tem de si e de sua missão.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Portellahttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/452Foucault e Esposito – Sobre os paradoxos do Biopoder2024-12-10T11:12:31-03:00Marcos Paulo Galvão da Silvafrmarcospaulo@puc-rio.br<p>O presente texto pretende expor a crítica que Roberto Esposito direciona à noção de biopoder apresentada por Michel Foucault, indicando que tal definição não pode ser sustentada a partir do princípio no qual a vida ocupa a primazia nos procedimentos disciplinares adotados pela biopolítica, já que, segundo o pensador italiano, observa-se em tais práticas uma continuidade em relação ao poder soberano de exercer o domínio por meio do morticínio. No decorrer do texto, pretendemos, ainda que levando em conta essa aparente contradição inerente ao conceito de biopoder, indicar como no pensamento de Foucault sobre tal conceito não se encontra alguma perspectiva na qual se possa sustentar um aceno ao poder soberano.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcos Paulo Galvão da Silvahttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/453Deficiência, tecnologia e sociedade. Um ensaio inconcluso2024-12-10T11:29:59-03:00João Vicente Ganzarolli de Oliveirajvgrenart@gmail.comJosé Antônio dos Santos Borgesantonio2@nce.ufrj.br<p>Este artigo comenta certas relações da deficiência com a tecnologia e a sociedade. Enquadra-se nos Estudos sobre a Deficiência, ramo jovem desta árvore frondosa que são as Ciências Humanas e Sociais. Assim como a História da Deficiência é feita de ausências, a tecnologia de apoio à pessoa deficiente está longe de atender a tudo o que se espera dela; de igual modo, muito resta por fazer no tocante à inclusão e à integração social das pessoas deficientes – prerrogativas que valem para o Brasil (foco geográfico principal de nossa abordagem), os outros países lusófonos e o resto do mundo em geral. É fértil e tensa a relação entre a deficiência, a tecnologia e a sociedade. A análise desse trinômio temático precisa levar em conta o seguinte paradoxo: graças à tecnologia assistiva, as possibilidades de atuação profissional e social da pessoa deficiente aumentam; entretanto crescem as exigências em relação a ele.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Vicente Ganzarolli de Oliveira, José Antônio dos Santos Borgeshttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/454Teopoética: O que a literatura ensina à teologia e dela aprende?2024-12-10T11:53:17-03:00Eliana Lucia Madureira Yuneseliana.yunes@gmail.com<p>O presente artigo fomenta a justa e necessária relação entre teologia e literatura. A teologia, muito sincera e desejosa de ser fidedigna ao sagrado, incorre em leituras que resvalam para o dogmático e queimam o ardor da inspiração e da súbita epifania que antevê o Real inacessível. De lugar liberto e sabidamente imperfeito, a literatura quer pescar a perfeição intransitável, mas entrevista pelo discurso poético – e por que não? – apofático, com que tentamos exaustivamente – e em vão – dar conta da vida e de sua densidade.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eliana Lucia Madureira Yuneshttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/432Editorial2024-11-25T11:14:21-03:00Gilcemar Hohembergergilcemar_h@hotmail.com2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gilcemar Hohembergerhttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/457Revista de Filosofia e Teologia da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro2024-12-10T14:46:20-03:00Mosteiro de São Bento do Rio de Janeirorevista.coletanea@corporativo.fsbrj.edu.br2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mosteiro de São Bento do Rio de Janeirohttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/455"A celebração da Santa Missa”2024-12-10T12:05:03-03:00Vanderlei de Limatoppaz1@gmail.com<p>Este é o título da obra de Dom Anselmo Chagas de Paiva, OSB, monge sacerdote do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (RJ), sábio canonista e profícuo escritor.</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vanderlei de Limahttps://revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/456Escravos brancos cristãos e senhores muçulmanos2024-12-10T12:10:14-03:00Mozart Cruz de Carvalhomozartccarvalho@gmail.com<p>É preciso compreender o ser humano em seus posicionamentos sociais. O homem é um animal racional e isso o difere dos animais. É a razão que nos alça ao conhecimento de nós mesmos e de Deus, contudo como entendemos a Razão?</p>2024-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mozart Cruz de Carvalho